Contudo, algum
tempo atrás a grande maioria dos voluntários eram pessoas bem intencionadas e
muitas vezes mal preparadas que encontravam no sentido livre da ação uma forma
de envolvimento superficial.
Mais do que uma ação assistencialista, o trabalho
voluntario é reconhecido como uma forma de desenvolvimento humano para aqueles
que a praticam. O revolucionário
Che Guevara definiu de maneira singular a
questão: “o voluntariado é uma escola de consciências”. Neste sentido
compreende-se que este espaço é voltado para pessoas comprometidas e que
estejam dispostas a se preparar para servir cada vez melhor.
Por isso mesmo são
os profissionais quem mais podem contribuir para esta “consciência”. Quanto
mais preparado for à pessoa, mais valores pode agregar a causa. Para Fábio
Ribas, Doutor em psicologia social pela PUC de São Paulo: “Para trazer algo
realmente novo, o voluntariado cidadão precisa articular a assistência indispensável
à busca da cidadania emancipatória”.