Filme: A guerra do fogo (1981)
Realização: Jean-Jacques Annaud
Gênero: Fantasia - Aventura
Duração: 100 min
Origem: EUA
Estúdio: Twentieth Century Fox Film Corp
Interpretação: Everett McGill, Ron Perlman, Nicholas Kadi, Rae Dawn Chong
Argumento: Gérard Brach segundo um romance de J.H. Rosny Sr.
Produção: Véra Belmont, Jacques Dorfmann, Denis Héroux, John Kemeny
Fotografia: Claude Agostini
Música: Philippe Sarde
O filme guerra do fogo retrata a nossa origem comum. E leva-nos a questionar, o porquê a diferença de comportamento entre os indivíduos e grupos de indivíduos se todos os seres humanos são membros da mesma humanidade.
No decorrer da história do filme, quando via-se diferentes grupos de hominídeos com habilidades diferentes de simbolizar e expressar sensações no meio onde viviam. Percebe-se que a resposta estava na cultura.
Quando o primeiro grupo de hominídeos se vira sem o fogo, importante para a culinária e segurança do seu grupo além de protecção contra o imenso frio, já que ainda viviam seminus, três deles partiram para uma aventura, que os levaram não somente a trazer de volta o fogo, mas também conhecimentos e tecnologia que contribuíram a evolução do seu grupo, através de contacto com outros grupos mais evoluídos.
Essa diferença entre todos os hominídeos apresentados no filme se mostra quando os protagonistas se deparam com grupos menos evoluídos (canibais) e outro mais evoluído, descobrindo técnicas de artesanato, pintura corporal, lançadores de flecha, cerâmica, erva medicinais, construção de cabanas e, principalmente, a arte de produzir fogo por atrito.
Além da linguagem e expressões como o sorriso e o humor, vindos de uma pedrada na cabeça involuntária e até mesmo o amor quando o líder do pequeno grupo se apaixona pela nativa daquela comunidade mais evoluída e com ela aprende a correcta forma de se relacionar sexualmente e a respeitar seu semelhante.